Home Resenhas [Crítica]: O Melhor Verão das Nossas Vidas
[Crítica]: O Melhor Verão das Nossas Vidas
desconexao leitura janeiro 22, 2020 0
O Melhor Verão das Nossas Vidas
Em 23 de Janeiro de 2020
estreia o filme ‘O Melhor Verão das Nossas Vidas’, protagonizado pelo grupo
musical BFF Girls, composto por Bia Torres, Giulia Nassa e Laura Castro. A girlband
se formou em 2017 conquistando fãs no público infanto-juvenil e são lembradas
também pela participação no The Voice Kids, transmitido pela Rede Globo, na
edição de mesmo ano.
‘O Melhor Verão das Nossas
Vidas’ conta a história de três adolescentes que sonham com a carreira musical
e veem a oportunidade de um pontapé inicial ao sucesso na participação de um
festival de verão no Guarujá – SP. No entanto, Bia, Giulia e Laura – que
carregam os nomes das atrizes, respectivamente – ficam de recuperação na
escola, e avistam seu sonho ser ameaçado por temíveis aulas de reforço necessárias
para o bom resultado na prova.
Determinadas a não
interromperem seus planos, as meninas recorrem a Julio (Enrico Lima), o
estereotipado nerd da escola que é sobrinho do dono de uma pousada no Guarujá,
em troca de ajuda-lo a conquistar a “patricinha malvada” que o esnoba e humilha
constantemente enquanto ele é apaixonado por ela. Julio diz aos pais das
meninas que vai dar aulas de reforço a elas, e eles embarcam com tio Denis
(Maurício Meirelles) para a aventura de verão.
A estreia desse final de
mês tem, em boa parte, boas opções de elenco; destaque para rostos mais
populares como Meirelles, o também humorista Carioca, e o ator Rafael Zulu,
contudo os dois últimos tomam papéis mais secundários, e o personagem Denis se
faz o “alívio cômico” da história. As protagonistas se demonstram desempenhadas
no papel, e parecem promissoras na estreia como atrizes, isolado o roteiro que
deixa a desejar.
O enredo que tinha
potencial para um curta-metragem se arrasta num longa de falas forçadas, onde o
espectador se divide entre rir da participação de Maurício Meirelles, e da tentativa
de Murilo Bispo - atuando como par romântico de Giulia Nassa - de ser um galã juvenil, além de também esperar
uma interação romântica entre o casal coadjuvante que se forma na viagem
roubando a cena dos protagonistas.
O filme tem pontos
positivos como a inclusão natural de uma personagem surda na história, e a
comédia resultante de um roteiro ruim somado à atuação de um galã “meia boca”,
porém não é um filme que valha a pena se dispor 1h30 para assistir mesmo que
você, espectador, faça parte do público alvo da classificação indicativa.
Ficha Técnica:
Direção:
Adolpho Knauth
Roteiro:
Cadu Pereiva
Produzido
por: Denis Knauth e Adolpho Knauth
Produtores
associados: Ricardo Costianovsky, Silvia Cruz, Tomás Darcyl, Gabriel Gurman
Produtor
executivo: Leonardo Mecchi
Diretor
de fotografia: Daniel Talento
Direção
de arte: Ula Schliemann
Figurino:
Mariana Baffa e Severo Luzardo
Som
direto: Fernando Russo
Trilha
sonora e direção musical: Áureo Gandur e La Musique
Montador:
PH Farias
Vfx:
Luiz Gustavo Czaika e Mistika Post
Produção
de finalização e Cor: Çarungaua
Co-Produção:
Grupo Telefilms
Co-Produção
e Distribuição: Galeria Distribuidora
Produção:
Moove House
Elenco:
Bia:
Bia Torres
Laura:
Laura Castro
Giulia:
Giulia Nassa
Julio:
Enrico Lima
Denis:
Maurício Meirelles
Carol:
Bela Fernandes
Helô:
Giovana Chaves
Professor
Caramez: Marvio Lúcio “Carioca”
Leandro:
Rafael Zulu
Théo:
Murilo Bispo
Por Joana Lúcia
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
Postar um comentário